quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Se não agora, quando?
Morando muito perto de Braga, conhecedora mediana, do que por lá se passa, tenho para mim que esse é um município exemplar deste sem rei nem roque.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Partido da Liberdade
sábado, 27 de março de 2010
Combater a centralização.
E anda essa palavra- povo- por demais na boca dos políticos de hoje... Contrária a uma regionalização, que , com os autarcas que temos, mais não serviria senão para fazer crescer mais ainda o negro fantasma da corrupção, a descentralização, com reforço, controlado, dos municípios, penso-a, também, essencial ao tal bom funcionamento do sistema.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Respeito pelo nosso património histórico.
Vivendo muito perto de S. Lourenço de Sande, freguesia onde, no Monte de Sabroso, povo proto-histórico construiu um povoado fortificado- Castro de Sabroso -, também ele, como a não muito longínqua citânia de Briteiros, descoberto e dado a conhecer por Martins Sarmento, era esse um lugar de frequentes peregrinações.Nessa altura viam-se ainda alguns pequenos fragmentos de cerâmica e sentia-se uma atmosfera de quase religiosidade.
Há algum tempo fiquei escandalizada ao ver que tinha sido construído muito perto do local um complexo fabril de proporções gigantescas.
Não, não posso concordar que a Regionalização nos moldes pensados seja solução para estes males, com os homens que temos nas autarquias; uma descentralização que não se limite a " para inglês ver". Um verdadeiro Municipalismo, onde os munícipes, vivam ou não na cidade, como é o caso, tenham uma palavra a dizer, em que as decisões não sejam tomadas à revelia de quem aí vive, e a quem impõem estas monstruosidades como facto consumado, sem apelo nem agravo.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
É viável entre nós aquele que Churchill dizia ser o pior dos regimes,
com excepção de todos os outros?
Constatámos já, depois destes anos todos, que este modelo, consagrado em 1976, não serve para Portugal, país, como salienta, em comentário a post anterior, Nuno Oliveira " do xico-espertismo, da falta de respeito, da falta de civismo, do atropelo pelos direitos dos outros. Há um profundo egoísmo em Portugal. E, aliás o mais irónico, é que bastaria que a atitude mudasse para que este país fosse diferente. Os políticos são um verdadeiro exemplo do povo ".
Mas tal não pode justificar o cruzar os braços, abdicando desse bem tão magnífico que é a liberdade. Considero, pois, dever dos políticos, sem que nenhum português tenha o direito de se alhear do processo, e aqui entra a democracia directa, o referendo, procurar o tipo de democracia que melhor se adapte à especificidade de um povo que não se dá bem com o parlamentarismo, que é o que na prática vigora, apesar de a Constituição falar num sistema semipresidencial.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
No dia em que se entrega, formalmente, de bandeja,
o que aos portugueses de 1640 tanto custou a restaurar, outra ironia da História, e porque é obrigação de cada um de nós contribuir para o sair do estado lastimoso em que nos encontramos, reflectir sobre este post do Pedro;
Questão pertinente a trazida por Joshua : " não temos Educação no terreno para produzir cidadãos activos, interventores na Pólis, maximizando os novos meios imediatos de decisão participada. O que temos e se promove é uma massa de dependentes, uma mole de passivos, ondulando espectralmente nas praças como uma seara negra ".
Verdade. Mas quem conhece a sua combatividade não acredita que pense ele ser essa Educação um trabalho de Sísifo, condenado a ser abandonado no lugar reservado ao impossível.
Tarefa mais própria de Hércules, tanto mais que esse ser permissivo, abúlico, aí retratado tem encontrado nos últimos tempos, que já vão longos, o terreno fértil para proliferar: tudo lhe parece andar sobre rodas, apenas porque não se consciencializou da possibilidade de não- futuro, e essa ilusão é criminosamente, alimentada por aqueles a quem ele, confiadamente, entregou esse futuro. Cabe, pois, a cada um de nós, ultrapassando as nossas fraquezas, assumir um bocado da heroicidade do grego, na tentativa de mudarmos o rumo que nos têm incutido.
domingo, 22 de novembro de 2009
Democracia semi-directa.Municipalismo.
Advoga o José a existência de uma democracia semi-directa, segundo o modelo suíço.
A nível do poder central parece-me totalmente defensável, esse sistema misto: a representatividade responsável, e a todo tempo avaliada pelo povo que elegeu os SEUS representantes, combinada com a participação desse mesmo povo, em variados assuntos, assuntos esses a decidir por exemplo numa Constituição elaborada, ela mesma, com a sua participação, parece-me o certo, mas já para o poder local, que deverá estar ainda mais próximo dos munícipes, é para mim clara a superioridade da democracia directa: o Municipalismo.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
"Casamento" entre Pessoas do mesmo Sexo
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
António Sardinha e o Municipalismo
domingo, 1 de novembro de 2009
António Sardinha e o Municipalismo ( 1 )
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
« A descentralização é a condição impreterível da administração do país pelo país »
Alexandre Herculano
Alexandre Herculano: um Municipalista
in Dicionário Triplov de Autores
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Dizem-me que em todos os lados a falta de vergonha é a mesma,
Aqui, as freguesias que optaram por um outro partido que não o instalado na sede do Município têm a vida dificultada. Foi assim no passado. Filhos de um deus menor. Por exemplo, quando o piso da estrada municipal é renovado, as máquinas param quando chegam à " fronteira ". E todos têm de pagar as mesmas taxas. Imoral? Claro, mas como disse um ministro « habituem-se ! ».
Daí que, durante a campanha eleitoral, os candidatos " seguidistas " se não coibissem de dizer à boca pequena que o melhor seria votar neles, senão...