" Em 1859, eram adoptados os círculos uninonimais (..,) Que teria passado pela cabeça de Fontes, [ Pereira de Melo ] um centralista notório, para patrocinar uma lei que retirava poder ao Executivo? A resposta só pode ser uma: a de que se vergara à vontade do rei. De facto, desde há muito que D. Pedro V se vinha a queixar da forma como decorriam as eleições em Portugal(...); detestava a centralização do sistema. As suas ideias eram claras: « A centralização, se reduz a acção do teatro político à capital, se separa a vida das classes governantes da vida do povo e o força a viver desafiando a lei, é, na sua própria natureza um sistema constitucional incapaz de funcionar ». O bem estar do país exigia, pensava, a aprovação de uma lei eleitoral que aproximasse os eleitos dos eleitores".
E anda essa palavra- povo- por demais na boca dos políticos de hoje... Contrária a uma regionalização, que , com os autarcas que temos, mais não serviria senão para fazer crescer mais ainda o negro fantasma da corrupção, a descentralização, com reforço, controlado, dos municípios, penso-a, também, essencial ao tal bom funcionamento do sistema.
Guardião do Sistema Partidário
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Com a devida vénia ao *Jornal de Notícias*, transcrevemos um artigo
subscrito pelo* Bastonário da Ordem dos Advogados Marinho e Pinto*,
publicado naquele ...
Há 12 anos
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