quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Se não agora, quando?

Está na hora de fazermos frente ao nepotismo que grassa à vontade, sem controlo algum, nos nossos municípios, em que os " donos " se especializaram no olhar apenas para o próprio umbigo, deixando aos munícipes, quando muito, as migalhas do ágape que estes foram obrigados a pagar-lhes, no sistema do " paga e cala " - tudo em silêncio, pois, que se institucionalizou aquela frase lapidar proferida por um ex- ministro: " quem se mete [connosco ] leva ".
Morando muito perto de Braga, conhecedora mediana, do que por lá se passa, tenho para mim que esse é um município exemplar deste sem rei nem roque.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Partido da Liberdade

Democratas, mas com calma

Susana Barbosa lidera grupo de activistas de Aveiro que pretende renovar o conceito de "liberdade nacional"
Susana Barbosa acaba de publicar aqui um novo postal relativo ao Partido da Liberdade. Transcreve um artigo publicado no jornal "O Diabo", ao qual prestou declarações sobre a excessiva demora na inscrição, junto do Tribunal Constitucional, do Partido de que é lider.

sábado, 27 de março de 2010

Combater a centralização.

" Em 1859, eram adoptados os círculos uninonimais (..,) Que teria passado pela cabeça de Fontes, [ Pereira de Melo ] um centralista notório, para patrocinar uma lei que retirava poder ao Executivo? A resposta só pode ser uma: a de que se vergara à vontade do rei. De facto, desde há muito que D. Pedro V se vinha a queixar da forma como decorriam as eleições em Portugal(...); detestava a centralização do sistema. As suas ideias eram claras: « A centralização, se reduz a acção do teatro político à capital, se separa a vida das classes governantes da vida do povo e o força a viver desafiando a lei, é, na sua própria natureza um sistema constitucional incapaz de funcionar ». O bem estar do país exigia, pensava, a aprovação de uma lei eleitoral que aproximasse os eleitos dos eleitores".
E anda essa palavra- povo- por demais na boca dos políticos de hoje... Contrária a uma regionalização, que , com os autarcas que temos, mais não serviria senão para fazer crescer mais ainda o negro fantasma da corrupção, a descentralização, com reforço, controlado, dos municípios, penso-a, também, essencial ao tal bom funcionamento do sistema.