terça-feira, 1 de dezembro de 2009

No dia em que se entrega, formalmente, de bandeja,

o que aos portugueses de 1640 tanto custou a restaurar, outra ironia da História, e porque é obrigação de cada um de nós contribuir para o sair do estado lastimoso em que nos encontramos, reflectir sobre este post do Pedro;

Questão pertinente a trazida por Joshua : " não temos Educação no terreno para produzir cidadãos activos, interventores na Pólis, maximizando os novos meios imediatos de decisão participada. O que temos e se promove é uma massa de dependentes, uma mole de passivos, ondulando espectralmente nas praças como uma seara negra ".

Verdade. Mas quem conhece a sua combatividade não acredita que pense ele ser essa Educação um trabalho de Sísifo, condenado a ser abandonado no lugar reservado ao impossível.

Tarefa mais própria de Hércules, tanto mais que esse ser permissivo, abúlico, aí retratado tem encontrado nos últimos tempos, que já vão longos, o terreno fértil para proliferar: tudo lhe parece andar sobre rodas, apenas porque não se consciencializou da possibilidade de não- futuro, e essa ilusão é criminosamente, alimentada por aqueles a quem ele, confiadamente, entregou esse futuro. Cabe, pois, a cada um de nós, ultrapassando as nossas fraquezas, assumir um bocado da heroicidade do grego, na tentativa de mudarmos o rumo que nos têm incutido.

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