quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

É viável entre nós aquele que Churchill dizia ser o pior dos regimes,

com excepção de todos os outros?

Constatámos já, depois destes anos todos, que este modelo, consagrado em 1976, não serve para Portugal, país, como salienta, em comentário a post anterior, Nuno Oliveira " do xico-espertismo, da falta de respeito, da falta de civismo, do atropelo pelos direitos dos outros. Há um profundo egoísmo em Portugal. E, aliás o mais irónico, é que bastaria que a atitude mudasse para que este país fosse diferente. Os políticos são um verdadeiro exemplo do povo ".

Mas tal não pode justificar o cruzar os braços, abdicando desse bem tão magnífico que é a liberdade. Considero, pois, dever dos políticos, sem que nenhum português tenha o direito de se alhear do processo, e aqui entra a democracia directa, o referendo, procurar o tipo de democracia que melhor se adapte à especificidade de um povo que não se dá bem com o parlamentarismo, que é o que na prática vigora, apesar de a Constituição falar num sistema semipresidencial.

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